Repetindo o sucesso da primeira edição, o Conexões Humanas 2018 reuniu, no Centro de Inovação Unimed-BH, centenas de profissionais e empresários ligados às áreas de recursos humanos, negócios e tecnologia. Tendências e análises sobre os assuntos do momento como inteligência artificial e a necessidade de se adaptar a um mundo cada vez mais dinâmico ganharam holofotes no evento.
Não faltaram provocações em torno de práticas sedimentadas na sociedade e, claro, no mercado de trabalho: “por que a maioria dos profissionais em cargos executivos são homens, brancos e jovens?”, questionou Vânia Ferrari. Para ela, o profissional do século 21 precisa ser bom e bom: bom tecnicamente e bom de coração. Essa pessoa é gentil, cumprimenta o presidente e o faxineiro do mesmo jeito. Ajuda o colega apesar de estar cheio de tarefas.”
Para os professores Saulo Borges e Catarina Papa, é fundamental se desapegar do passado: “o que te trouxe até aqui não é capaz de te manter. Mudar é inevitável e você precisa entender isso. Quer ser vítima ou protagonista? A escolha é sua.”
Em relação à inovação, outro tema onipresente nas empresas, o professor Rivadávia Drummond, que é business development officer na Arizona State University (EUA), destacou a importância de desmistificar o que é inovar. Segundo ele, inovação não tem relação direta com a tecnologia, não quer dizer que você vai mudar o mundo. Tem a ver com a resolução de problemas (que podem ser simples ou complexos). Uma empresa inovadora é aquela que incentiva as pessoas a darem ideias, que seja competente na sua comunicação, no engajamento de pessoas, que ofereça ao time a capacidade de experimentar, que permita o erro.
Confiram os melhores momentos do 2º Conexões Humanas: