A ABRH-MG aprofunda o trabalho do Comitê de People & Business com o lançamento de um e-book inédito que reúne tendências e aprendizados sobre a crescente presença do capital humano nos Conselhos de Administração. A publicação consolida a virada que reposiciona temas como sucessão, riscos humanos, cultura organizacional, diversidade e engajamento como variáveis estratégicas — e não mais “soft”.

Voltado a executivos C-Level, o Comitê foi criado para fortalecer a atuação do RH como agente de decisão. “Não existe estratégia sustentável se o tema gente entrar apenas no final da conversa. O humano precisa estar no início da pauta do Conselho”, afirma David Braga, presidente da ABRH-MG e da Prime Talent Executive Search.

O e-book apresenta o movimento em que executivos de Capital Humano deixam de atuar apenas como apoio e passam a ocupar cadeiras permanentes em conselhos e comitês. Métricas sociais, leitura de cultura e indicadores de engajamento passam a compor o mapa duro da competitividade, reforçando a necessidade de conselhos que compreendam riscos humanos com a mesma profundidade com que analisam resultados financeiros.

As reflexões nasceram de três encontros promovidos pelo Comitê no segundo semestre, reunindo especialistas da Fundação Dom Cabral, IBGC-MG e executivos de grandes empresas. Para Mariana Moura, presidente do Conselho Deliberativo da ABRH-MG, “discutir sucessão, transformação digital, reputação ou ESG é, na prática, discutir pessoas”.

A diretora do Comitê, Júnia Rodrigues, destaca que o pilar Social do ESG segue como a maior lacuna dos boards — lacuna que diminui quando o RH está presente. “Não existe ESG consistente sem uma estratégia séria de pessoas”, afirma.

Com quase seis décadas de trajetória, a ABRH-MG reforça, com o Comitê e o novo e-book, sua atuação como influenciadora de governança. A entidade defende que o futuro das empresas será decidido por organizações capazes de unir performance e pessoas, lucro e legitimidade.